A exposição de arte apresenta as digitais e a voz da força de trabalho feminino nos seringais amazônicos. A vídeointalação nos leva a um passeio contemplativo pelo varadouro de memórias desenhado por pinturas simples, mas significativas diante da força de tudo o que se conquista pelas mãos, como uma batalha conquistada por digitais calejadas e manchas a incontáveis marcas suportadas silenciosamente, como a árvore-mãe (seringueira), cujo leite sustentou muita gente e aqueceu a economia brasileira durante o ciclo da borracha.
A artista Roberta Marisa projeta em suas obras o protagonismo feminino nos seringais da Amazônia, com uma paisagem sonora que reúne várias histórias, revelando a potência da mulher seringueira e sua sofrível jornada nesse cenário tido majoritariamente como masculino.
A arte documentada Parte de uma pesquisa que busca compreender, de fato, como essa história foi vivida. As pinturas foram inspiradas nas histórias de mulheres reais com relatos de vida que nos afeta e nos conecta.
Projeto financiado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc através do edital 02/2020 de Arte e Patrimônio da Fundação Elias Mansour - FEM
Ficha técnica
Roberta Marisa
Artista plástica
Luiz Carlos (Rabicó)
Iluminação
Nathania Oliveira
Produção executiva
Agradecimentos
Mulheres Seringueiras
Luzia Barroso Matos
Albertina Souza da Cunha
Francisca das Chagas Nogueira do Nascimento
Idalina Ana Cavalcante
Carmita Pereira de Souza
Sibéria, Xapuri, Acre
Maria de Lurdes Cunha da Silva
Boca do Acre, Acre
Maria Aparecida
Silvanete Souza dos Santos
Gisélia Gomes de Souza
Maria Ivanilde Xavier
Canindé, Costa Marques, Rondônia