A exposição de arte apresenta as digitais e a voz da força de trabalho feminino nos seringais amazônicos. A vídeointalação nos leva a um passeio contemplativo pelo varadouro de memórias desenhado por pinturas simples, mas significativas diante da força de tudo o que se conquista pelas mãos, como uma batalha conquistada por digitais calejadas e manchas a incontáveis marcas suportadas silenciosamente, como a árvore-mãe (seringueira), cujo leite sustentou muita gente e aqueceu a economia brasileira durante o ciclo da borracha.


Episódio 1, Museu da Borracha, em Rio Branco-Ac.
Obras em aquarela e acrílica que saem da superfície convencional da galeria para ocupar o plano térreo, em toras de madeira voltando a atenção do visitante para chão como uma passagem pelas estradas de seringa na floresta. 


Episódio 02, Museu da Borracha, em Rio Branco-Ac.
Segunda sala que expõe pinturas óleo em mantas de casca com traços ingênuos que carregam uma necessidade de expressar livremente os sentimentos de preocupação e dores que não se manifestaram. 
Ocupando o mesmo espaço temos varais e obras em óleo que representam a parte da história que coloca a mulher à margem dos fatos e oculta seu protagonismo nos árduos ofícios de extração de seringa, quebra de castanha, atividades de produção para o sustento, além das diversas responsabilidades da família.


Episódio 3, Museu da Borracha, em Rio Branco-Ac.

O processo de montagem e preparação da equipe formada por Roberta Marisa (artista e curadora, Nathânia oliveira (produtora) e Luiz rabicó (iluminador), com relatos sobre a criação além dos desafios ao adaptar o formato da exposição para o formato virtual sob a ótica do público. todas as imagens foram documentadas pela Dronne produtora.



A artista Roberta Marisa projeta em suas obras o protagonismo feminino nos seringais da Amazônia, com uma paisagem sonora que reúne várias histórias, revelando a potência da mulher seringueira e sua sofrível jornada nesse cenário tido majoritariamente como masculino. 
A arte documentada Parte de uma pesquisa que busca compreender, de fato, como essa história foi vivida. As pinturas foram inspiradas nas histórias de mulheres reais com relatos de vida que nos afeta e nos conecta. 
Projeto financiado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc através do edital 02/2020 de Arte e Patrimônio da Fundação Elias Mansour - FEM

Ficha técnica

Roberta Marisa
Artista plástica 

Luiz Carlos (Rabicó)
Iluminação

Nathania Oliveira
Produção executiva

Agradecimentos
Mulheres Seringueiras

Luzia Barroso Matos
Albertina Souza da Cunha
Francisca das Chagas Nogueira do Nascimento 
Idalina Ana Cavalcante
Carmita Pereira de Souza
Sibéria, Xapuri, Acre

Maria de Lurdes Cunha da Silva
Boca do Acre, Acre

Maria Aparecida
Silvanete Souza dos Santos
Gisélia Gomes de Souza
Maria Ivanilde Xavier
Canindé, Costa Marques, Rondônia
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